Património Mundial da Humanidade: Cultural


  • Centro Histórico de Salvador
Salvador é famosa pela sua história, pela miscigenação cultural, pelo sincretismo religioso, pelo povo hospitaleiro e pela riqueza de seu Centro Histórico. O local conserva até os dias de hoje a estrutura urbana original do século XVI, expandida no século seguinte. Com pequenas alterações, a configuração urbana atual é a mesma que se vê na cartografia do fim do século XVII e começo do XVIII.
O património histórico da cidade constitui-se num dos mais ricos legados de sua trajetória secular e reúne casarões, prédios, sobrados, capelas, igrejas, basílicas, palácios, palacetes, parques, terreiros de candomblé e solares, além do refinamento da azulejaria portuguesa e relíquias em metais preciosos que adornam esses lugares.
Muito mais do que o valor material, esses pontos têm destacado valor cultural capaz de despertar a curiosidade e o interesse de visitantes de todo o mundo.
O conjunto arquitetónico, paisagístico e urbanístico do Centro Histórico de Salvador foi inscrito no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico de 1984.
A inscrição na Lista do Património Mundial da UNESCO ocorreu a 6 de Dezembro de 1985.


  • Cidade Histórica de Ouro Preto
Antiga capital da Província de Minas Gerais, a histórica Ouro Preto destaca-se pela riqueza arquitetónica e pela arte sacra de Aleijadinho e Athayde. A cidade mantém preservado, até os dias de hoje, um dos mais ricos conjuntos arquitetónicos do país, formado por casarões, igrejas e palácios erguidos durante o Ciclo do Ouro.
Em razão de seu acervo arquitetónico original, a cidade histórica de Ouro Preto constitui inigualável riqueza. Possui o maior e mais homogéneo conjunto barroco do mundo, permitindo ao seu visitante voltar ao século XVIII num curto passeio por suas ruas.
Por este motivo, Ouro Preto foi elevada a Monumento Nacional em 1933. Teve o seu conjunto arquitetónico e urbanístico inscrito no Livro de Tombo de Belas Artes em 1938, e nos livros Histórico e Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico do Património Histórico e Artístico Nacional em 1986.
Ouro Preto foi o primeiro bem cultural brasileiro inscrito pela UNESCO na Lista do Património Mundial a 5 de Setembro de 1980.


  • Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões
Conhecer a região das Missões é desvendar a magia que envolve essa terra há quase 400 anos. Uma viagem no tempo que faz reviver a chegada dos primeiros padres jesuítas da Companhia de Jesus, em 1603, imbuídos da missão de converter os índios guaranis à fé cristã.
As ruínas da Redução de São Miguel Arcanjo receberam o título de Património Cultural da Humanidade a 2 de Dezembro de 1983. Pela magnitude de seu significado histórico e cultural, o local foi reconhecido pela UNESCO como uma das mais importantes rotas turísticas culturais do mundo.


  • Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
A iniciativa de construir o grandioso Santuário de Bom Jesus do Matosinho partiu do português Feliciano Mendes, devoto do Bom Jesus, que ergueu a igreja em pagamento a uma promessa. Além da basílica, 12 profetas em pedra-sabão e 64 esculturas em tamanho natural – representando os Passos da Paixão de Cristo – foram criadas pelos maiores representantes da arte barroca mineira do século XVIII: António Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manoel da Costa Athayde, o Mestre Athayde.
O conjunto arquitetónico e artístico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos foi inscrito no Livro de Tombo de Belas Artes em 1939, recebendo da UNESCO o título de Património Cultural da Humanidade a 6 de Dezembro de 1985.
O monumento foi agraciado com esse título por possuir um dos mais completos grupos de esculturas de profetas do mundo. É considerado uma das obras-primas do barroco mundial, do génio criativo e da perseverança de Francisco António Lisboa, o Aleijadinho, que, contra todas as limitações impostas pela doença, no final de sua vida, deixou no alto do Monte Maranhão uma obra impressionante.


  • Brasília – Plano Piloto
Inaugurada em 1960, Brasília é uma verdadeira obra de arte modernista a céu aberto. A cidade, especificamente o Plano Piloto, é um exemplo da aplicação do urbanismo moderno. O traçado original e a organização em quatro escalas - monumental, residencial, gregária e bucólica -, por si só, fazem de Brasília uma cidade única, conferindo-lhe relevância na milenar história do urbanismo. Somam-se a isso as obras de artistas como Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti, Athos Bulcão e Burle Marx, entre outros, que igualmente contribuíram para a beleza da capital.
Graças ao seu traçado original e às belas construções idealizadas pela dupla formada pelo urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer, a nova capital da República foi o primeiro bem moderno inscrito pela UNESCO na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade em Dezembro de 1987.


  • Centro Histórico da Cidade de Goiás
Percorrer as ruas do Centro Histórico da Cidade de Goiás é uma encantadora volta ao passado. O local guarda um rico património arquitetónico e cultural.
O Centro Histórico da Cidade de Goiás mantém o calçamento original de pedra, e os prédios históricos do século XVIII mostram uma arquitetura em que prevalece a simplicidade. O conjunto arquitetónico tem extraordinária unidade, combinando o estilo colonial e eclético de maneira incrivelmente harmoniosa.
Por ter sido considerado relevante para o período histórico que representa e por ser um exemplo da ocupação humana na região, o local recebeu da Unesco o título de Património Cultural da Humanidade a 16 de Dezembro de 2001.
O Centro Histórico de Goiás já havia sido tombado pelo Património Histórico Nacional em 1978.


  • Centro Histórico da Cidade de Olinda
Passear pelas vielas e ladeiras do Centro Histórico de Olinda é uma experiência única. O casario colorido, característico do povoamento português colonial, e a imponência das suas igrejas, contrastam com o verde intenso da vegetação tropical e o azul do mar, transformando Olinda num lugar inesquecível.
Mas não apenas a beleza faz da cidade uma atração imperdível, caminhar pelas ruas é voltar ao passado e conhecer o local onde ocorreram intensas disputas no período do Brasil Colónia. Olinda possui um significativo conjunto de construções datadas dos séculos XVI, XVII e XVIII, que encanta quem a visita. Além disso, a cidade foi cenário de disputas que entraram para a história do Brasil, como a Guerra dos Mascates, no século XVIII.
Justamente por isso, o centro histórico foi declarado, em 1980, Monumento Nacional e, em 1982, reconhecido como Património Mundial pela Unesco.


  • Centro Histórico da Cidade de São Luís
Fundada por franceses em 1612, São Luís foi tomada pelos portugueses em 1615. A influência portuguesa na arquitetura da cidade é evidente.
Em 1997, a UNESCO concedeu o título de Patrimônio Mundial ao Centro Histórico de São Luís. Foi um reconhecimento à beleza e importância de um dos maiores conjuntos de arquitetura civil de origem europeia no mundo. Esse acervo arquitetônico já havia sido tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1955.


  • Centro Histórico de Diamantina
Como o próprio nome indica, a cidade mineira de Diamantina foi, no passado, um pólo de exploração de diamantes. A extraordinária riqueza gerada pela pedra preciosa fez com que as edificações religiosas e residenciais de seu Centro Histórico usufruíssem de grande apuro técnico e estilístico, com os mais finos materiais de acabamento diretamente de Portugal.
O Centro Histórico da cidade mineira de Diamantina foi declarado Património Mundial da Humanidade em 1999 pela UNESCO. O conjunto artístico e arquitetónico é um precioso testemunho da adaptação de modelos europeus a uma cultura original, perfeitamente integrada à paisagem local.

Fonte: UNESCO
http://www.braziltour.com/heritage/html/pt/home.php
http://whc.unesco.org/en/statesparties/br
 

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